Um filme lindo, gigante em suas proporções com defeitos mais que simples.
O Brutalista conta a história de um arquiteto visionário que foge da Europa pós-Segunda Guerra e chega aos Estados Unidos para reconstruir sua vida, carreira e casamento. Sozinho em um novo país, ele se estabelece na Pensilvânia, onde um rico e proeminente industrial reconhece seu talento.
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Seguindo o roteiro, a atuação espetacular de Adrien Brody, leva o filme com uma sutileza pesada, o mesmo tem a facilidade de representar emoções e ambições, o personagem é mais do que vivo, dando cor a história como um todo.
Além de atuações, O Brutalista engloba um assunto importante, a perseguição de judeus seja durante ou até mesmo pós guerra, constantemente cutucando o preconceito e deixando nítido a dificuldade que cobria aquela época.
Impossível não comentar sobre a duração, de fato que 3 horas e 36 minutos de filme é algo bastante preocupante, mas honestamente, caso ocorra o envolvimento do apreciador com a obra, o tempo vira o menor dos problemas.
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O Brutalista infelizmente erra em coisas básicas, um escanteio constante em relação aos personagens do ciclo do protagonista, o filme joga ideias completamente descartáveis pra tentar criar uma agonia no telespectador, agonia essa que raramente toca o público.
Dito isso, a simbologia preciosíssima na obra, é além de qualquer erro simplista, O brutalista é um grande filme, que infelizmente, erra como um pequeno filme.