Babygirl reflete a realidade com um gosto de superficialidade. A obra protagonizada por Nicole Kidman, e dirigida por Halina Reijin conta a história de uma CEO que coloca sua carreira e família em risco quando inicia um tórrido caso amoroso com um estagiário.

Seguindo esse roteiro, Babygirl retrata os sentimentos de formas cativantes e extrovertidas, permeando uma simbologia e conceitos que desde o primeiro flerte são apresentados ao público. Nicole Kidman dá show na hora de caracterizar sua personagem; por mais que o poder de cargos da empresa seja completamente esquisito, a facilidade de demolir a estrutura do filme é fácil, já que o próprio negligencia o sentido, correndo pelos corredores dos sentimentos e instintos humanos.

Dito isso, o filme se arrasta pelo básico, cria a preocupação na cabeça da protagonista de “o que eu tenho a perder?” mas falha na hora de tratar isso com o público, fazendo suas preocupações virarem motivo de chacota e quebras de clima.
Babygirl está em cartaz nos cinemas.
Texto por Rodrigo Cavalcanti.