Simplesmente uma ótima premissa repleta de desorganização. “Tesouro” narra a história da jornalista Ruth (Lena Dunham) em uma viagem para a Polônia acompanhada de seu pai Edek (Stephen Fry). Sobrevivente do holocausto, Edek tomou uma decisão muitos anos atrás de deixar seu país de origem, esquecer seu passado e seguir em frente, não desejando confrontar tudo o que passou.

Por mais que suas idéias sejam bastantes interessantes, Tesouro se perde na hora de contar sua própria história, um filme que por mais que possua uma boa relação entre alguns personagens, não se sustenta da forma que ele mesmo se propõe, a obra falha drasticamente na hora de tratar sobre os traumas do holocausto, causando desinteresse em algo que era pra ser seu momento catarse, diversas vezes fugindo do tema dando impressão de insignificância.

Seguindo com a desordem, tesouro apresenta certos personagens pra trama que são completamente descartáveis e cria uma conexão mais do que artificial com os protagonistas, conexões essas que não se tornam crédulas aos olhos de quem vê a obra, infelizmente entregando um filme medíocre e recheado pela chatice.
O filme estreia dia 28 de novembro nos cinemas.
Texto por Rodrigo Cavalcanti.